Se pelo velho olhar da economia simplista de mercado, as áreas quilombolas apresentam muitas limitações competitivas, o mesmo não acontece pelo novo olhar sistêmico das formas de desenvolvimento étnico sustentado. O olhar sistêmico compreende e considera a riqueza de elementos culturais, históricos e ambientais que permeiam a existência quilombola no mundo atual.
O vislumbrar de mercado para a redenção quilombola deve considerar as buscas simbólicas do consumidor do mundo moderno. Esse consumidor segue o caminho do "politicamente correto", "solidário" e "socialmente justo". Considera as relações do homem com a natureza, a procedência do produto, a ética e a origem de quem produz, a qualidade e a sustentabilidade da produção. A valorização e os bons resultados econômicos no mercado internacional para produtos rotulados como "limpo", "orgânico", "produzido no Xingu", "Produção sustentada na Mata Atlântica, Amazônia", têm sido fundamental para adesão de populações nativas na preservação do meio ambiente, respeitando a cultura autóctone, com apoio e subsídio de ongs e agências ambientais de países ricos.
A saga centenária quilombola de resistência contra a discriminação e a injustiça e sua habilidade de habitar em harmonia o meio ambiente, faz com que o nome quilombola se constitua numa marca promissora no mercado de consumo responsável e solidário, voltado para valores éticos, étnico-culturais e ambientais.
A marca "quilombola" deve despertar o interesse e o apoio de entidades negras, ambientalistas, sindicatos, cooperativas de consumo e outras entidades populares da zona urbana, agregando valor e competitividade aos produtos, e por fim, viabilizando economicamente a produção dessas comunidades.
Para que o sonho da justiça, dignidade e autonomia sócio-econômica se concretize democraticamente na totalidade do espaço quilombola brasileiro, é necessário compreender que o processo produtivo e a tecnologia mais adequada para se levar a eles, é aquela que é desejada, entendida, apropriada e reproduzida por eles no dia-a-dia, e ao mesmo tempo seja ambientalmente sustentável.
Jorge Amaro de Souza Borges.
Biólogo.
O vislumbrar de mercado para a redenção quilombola deve considerar as buscas simbólicas do consumidor do mundo moderno. Esse consumidor segue o caminho do "politicamente correto", "solidário" e "socialmente justo". Considera as relações do homem com a natureza, a procedência do produto, a ética e a origem de quem produz, a qualidade e a sustentabilidade da produção. A valorização e os bons resultados econômicos no mercado internacional para produtos rotulados como "limpo", "orgânico", "produzido no Xingu", "Produção sustentada na Mata Atlântica, Amazônia", têm sido fundamental para adesão de populações nativas na preservação do meio ambiente, respeitando a cultura autóctone, com apoio e subsídio de ongs e agências ambientais de países ricos.
A saga centenária quilombola de resistência contra a discriminação e a injustiça e sua habilidade de habitar em harmonia o meio ambiente, faz com que o nome quilombola se constitua numa marca promissora no mercado de consumo responsável e solidário, voltado para valores éticos, étnico-culturais e ambientais.
A marca "quilombola" deve despertar o interesse e o apoio de entidades negras, ambientalistas, sindicatos, cooperativas de consumo e outras entidades populares da zona urbana, agregando valor e competitividade aos produtos, e por fim, viabilizando economicamente a produção dessas comunidades.
Para que o sonho da justiça, dignidade e autonomia sócio-econômica se concretize democraticamente na totalidade do espaço quilombola brasileiro, é necessário compreender que o processo produtivo e a tecnologia mais adequada para se levar a eles, é aquela que é desejada, entendida, apropriada e reproduzida por eles no dia-a-dia, e ao mesmo tempo seja ambientalmente sustentável.
Jorge Amaro de Souza Borges.
Biólogo.
2 comentários:
Jorge: muito boa a abordagem e vamos nos desculpando por não ter colocado a opção na enquete.
Valeu mestre Vitorino...
Acredito que Mostardas tem enormes potencilidades. Mesmo distante, acredito que posso contribuir com a cidade. Abraço,
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