Mostardas (RS) tem dado
importantes passos na direção da construção de políticas mais inclusivas para
pessoas com deficiência.
Nos últimos anos,
diversas ações tem ocorrido, no sentido de mobilizar a sociedade para promover
a inclusão e a acessibilidade como elementos de uma cidade mais democrática.
Um outro fator a ser
destacado tem sido a participação da sociedade como um todo, na busca por seus
direitos, com destaque para a atuação da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) através de sua presidente, Maria Aparecida Velho (Tida).
Usuários e equipe da APAE Mostardas
O Plano Viver sem Limite e suas ações já chegaram em Mostardas! Diversas escolas tem suas salas de recursos, assim como já receberam recursos para serem investidos em obras de acessibilidade. Recentemente, a Escola Estadual de Ensino Fundamental 11 de Abril, recebeu recursos do Escola Acessível. Rampas e banheiros adaptados agora fazem parte do cenário da escola.
Rampa na entrada da sala dos professores da escola.
Conforme o diretor Álvaro
Santos “Queremos que os direitos humanos fundamentais das pessoas com
deficiência sejam respeitados. Desta forma estaremos promovendo mais cidadania e
contribuindo para uma sociedade mais justa”.
Diretor Álvaro Santos tendo ao fundo, rampa na entrada da escola.
Outra escola que pretende
avançar nestas questões é a Marcelo Gama, da rede municipal. A equipe diretiva
pretende estabelecer formações e ações conjuntas para que o tema esteja
presente nas práticas pedagógicas.
A mobilização das
pessoas com deficiência é essencial na busca de seus direitos. Viviane Iwamoto
é hoje uma das primeiras pessoas do litoral a receber sua cadeira motorizada
pelo Sistema Único de Saúde. “Precisamos fomentar os direitos para que todos
possam ter uma vida com mais qualidade”.
Jorge Amaro e Viviane Iwamoto em sua nova cadeira de rodas motorizada.
Os debates da Conferência
Municipal estimularam reflexões que precisam ser incorporadas nas políticas
públicas. Mariângela Verardi, da Secretaria de Educação compreende que “família,
escola e sociedade tem que andar juntas na direção da inclusão social.”
Conforme Jorge Amaro “Uma
cidade acessível só é possível com envolvimento de toda sociedade. Homens e
mulheres, instituições públicas e privadas, enfim, todos precisam compreender que
cada um precisa fazer sua parte. Há muito por fazer, mas as iniciativas que vem
ocorrendo precisam ser elogiadas”.
Você sabia?