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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Acessibilidade e Inclusão em debate


Na semana de 21 a 28 de agosto comemorou-se a Semana das Pessoas com Deficiência.
O Instituto de Pesquisa em Acessibilidade (IPESA/ULBRA) e parceiros realizaram na sexta-feira, 28/8, a I Jornada de Formação Municipal de Políticas Públicas, sob o tema: O Estatuto da Pessoa com Deficiência à luz da Convenção Internacional. A atividade complementou o Mês das Pessoas com Deficiência de Canoas.
A jornada contou com os seguintes apoiadores: Programa Cantando as Diferenças; Faculdade de Serviço Social da PUCRS; Coordenadoria de Inclusão Social e Acessibilidade da Prefeitura Municipal de Canoas; Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência; Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência; Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e FADERS.
Promover o debate é referendar o Estatuto da Pessoa com Deficiência e sua conexão com a Convenção Internacional. Os direitos humanos básicos são ainda rotineiramente negados a segmentos inteiros da população mundial, nos quais se encontram muitos dos 600 milhões de crianças, mulheres e homens que têm deficiência. Buscamos um mundo onde as oportunidades iguais para pessoas com deficiência se tornem uma consequência natural de políticas e leis sábias que apóiem o acesso a, e a plena inclusão, em todos os aspectos da sociedade. O progresso científico e social no século XX aumentou a compreensão sobre o valor único e inviolável de cada vida. Contudo, a ignorância, o preconceito, a superstição e o medo ainda dominam grande parte das respostas da sociedade à deficiência.
O desafio para o século XXI é reconhecer politicamente as Diferenças Culturais Sociais e Individuais como uma parte comum da diversidade da condição humana.
Os direitos da pessoa com deficiência são direitos humanos. As pessoas com deficiência são titulares de todo o conjunto de direitos civis, culturais, econômicos, políticos e sociais consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em igualdade com todas as demais pessoas. A proteção igualitária de todos, incluindo os que têm uma deficiência, e a não discriminação são os fundamentos nos quais se basearam os instrumentos internacionais de direitos humanos.
É preciso, urgentemente, mobilização dos governos locais para garantirem investimentos públicos a esta minoria.
Jorge Amaro de Souza Borges.
Biólogo.

domingo, 30 de agosto de 2009

Do livro de Saint-Hilaire (III)


BOJURU, 3 e 4 de agosto de 1820 - José Marcelino, Governador desta Caprtania, tinha mandado vir índios do aldeamento dos povos das Missões, para localizá-los perto de Porto Alegre, na Aldeia dos Anjos, onde tencionava criar um colégio para jovens de ambos os sexos. A fim de mantê-lo, criou ele a Estância dos Povos. Como disse, essa estância foi doada pelo rei a Paulo Fernandes, chefe de polícia. Contam-se 12.000 reses e, no entanto, o título da doação reza que ela é apenas o começo das recompensas que o Soberano destina ao chefe de polícia. De S. Simão até aqui continuamos a percorrer uma região muito plana e arenosa, coberta de pastagens muito magras. A cinco léguas de S. Simão encontra-se a Aldeia de Mostardas, sede de uma paróquia, existente sobre o istmo, em uma extensão de 25 léguas, compreendendo 1.500 habitantes de mais de dois anos. A aldeia está edificada no meio de areias e se compõe de cerca de quarenta casas que formam uma larga rua, muito curta, em cuja extremidade está a igreja, situada a igual distância das duas filas de casas. Há entre estas algumas cobertas de telhas, mas na maioria não passam de choupanas pobres. Em frente a Mostardas, do lado oeste, um lago do mesmo nome da aldeia. É muito piscoso, mas como aí só vivem peixes de água doce, com muitas espinhas, tal como a traíra, são desprezados pelos habitantes da região, acostumados a comer carne. O proprietário de Palmares acompanhou e só nos deixou anteontem, pela manhã. O comandante do distrito, em cuja casa pernoitamos ontem, acompanhou-nos também até a estância de S. Simão. O cura de Mostardas só tinha vindo ao nosso encontro a um quarto de léguas da povoação, tendo nos preparado um excelente jantar. Mostrou-nos a igreja, cujo altar-mor, recentemente construído, é muito bonito. A nave, muito mais antiga, está em ruínas, mas pensam em reconstruí-la.
Retirado de:
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem ao Rio Grande do Sul. 4ª ed. Porto Alegre: Martins Livreiro Editor, 2002.
Ilustração: O original mapa dos itinerários de Saint-Hilaire. Acervo do Instituto Histórico e Geográfico do RS.

sábado, 29 de agosto de 2009

Jorge Amaro, um grande mostardense


Desde dia 02 de dezembro, Jorge Amaro, nascido em Mostardas, ex-chefe de gabinete do vice-prefeito de Viamão, está atuando na Assessoria Técnica da FADERS, entidade que articula e desenvolve políticas públicas para pessoas com deficiência e altas habilidades no estado. Para quem não sabe, ele começou como estagiário em Viamão, no ano de 1999, no Departamento de Meio Ambiente, sendo no ano seguinte nomeado Assessor Especial. Ajudou na discussão e implementação do Conselho e Fundo do Meio Ambiente, e foi um dos organizadores da primeira Semana do Meio Ambiente de Viamão. Também realizou o plantio de mais de mil mudas de árvores na cidade, tendo, inclusive, mapeado e acompanhado o desenvolvimento de todas elas. Outra experiência importante que teve foi na Direção da Limpeza Urbana, onde ajudou em projetos importantes como na Colete Seletiva e no Programa Integrado para Recuperação de Áreas Degradadas. Foi nesta época que se implantou os Pontos de Entrega Voluntária de Resíduos Secos nas escolas e a Educação Ambiental no Departamento. Após deu uma pausa na prefeitura, atuando como Instrutor Técnico da FADERS. Lá desenvolveu projetos pioneiros de educação ambiental e inclusão social. Já em 2005 retornou a Viamão, a convite do vice-prefeito Serginho Kumpfer. Esteve presente em importantes espaços democráticos, como Plano Diretor, Plano de Educação e Conselho da Pessoa com Deficiência. Sua relação é com os movimentos sociais, indígenas, quilombolas e ambientalistas. Ajudou governos nesta relação de base. Em Alvorada, ajudou a organizar e implantar o setor de Fiscalização Ambiental. Jorge Amaro, que é Técnico Agrícola, graduado em Ciências Biológicas no IPA, coordena o Grupo Maricá, ONG ambientalista de Viamão e preside o Conselho Viamonense do Meio Ambiente.
Nós de Viamão, temos orgulho deste Mostardense convicto. Em todos espaços que atua, sempre trás suas referências pessoais de Mostardas.
Alfredo Debom.
Educador - Viamão/RS.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Do livro de Saint-Hilaire (II)


ESTÂNCIA DE S. SIMÃO, 2 de agosto de 1820 - Continua a mesma planície, quase nenhuma árvore nos campos. A cinco léguas da estância dos Barros encontramos uma choupana. O terreno, em geral, é bastante arenoso, acentuando-se mais ainda, perto dessa casa. Os campos estão ainda mais ressequidos que nos dias precedentes. Durante oito meses não chove, e o gado tem sofrido bastante. Desde Boa Vista não deparamos com um só viajante; aqueles que viajam de Porto Alegre a Rio Grande preferem ir pela lagoa, o que faz com que este caminho seja pouco frequentado.
A uma légua daqui, deixamos à direita a Estância dos Povos, que mede doze léguas. Pertencia ao rei, mas este presenteou-a ao chefe de polícia, Paulo Fernandes. Por certo, o rei não conhecia o valor daquilo que doava, nem provavelmente Paulo Fernandes o do presente recebido.
Nesta Capitania, cultiva-se muito a mandioca; essa planta produz ao cabo de dois anos; perde as folhas no inverno, e na entrada dessa estação tem-se o cuidado de cortar-lhe os ramos. Não a cultivam na península existente entre a Lagoa dos Patos e o mar. Aqui o mamoeiro perde as folhas. No quintal de todas as estâncias por onde passamos, notei muitos pés de sabugueiros; no momento se cobrem de folhas novas. Fazem-se cercados com eles, devido à rapidez com que se desenvolvem.
Retirado de:
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem ao Rio Grande do Sul. 4ª ed. Porto Alegre: Martins Livreiro Editor, 2002.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

MEP (2009)


A sexta edição da Mostra das Escolas de Educação Profissional (MEP 2009) foi realizada em Porto Alegre, a mostra teve início na quinta, 20, no Colégio Estadual Protásio Alves. Foram apresentados cerca de 50 trabalhos produzidos por aproximadamente 142 alunos de 14 escolas técnicas estaduais localizadas nas regiões de abrangência das Coodenadorias Regionais de Educação (CRE's) em Porto Alegre (1ª CRE), Osório (11ª CRE), Guaíba (12ª (CRE) e Gravataí (28ª CRE).
A mostra é organizada desde 2004, promovendo os projetos científicos realizados por estudantes e professores das escolas públicas estaduais que possuem cursos técnicos. O evento ocorre até o início de setembro, em sete regiões do RS, envolvendo 352 trabalhos e 972 estudantes em 101 escolas técnicas do estado. Os trabalhos premiados na mostra estarão classificados para integrar a 3ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional (FECITEP), programada para ocorrer em outubro, em Novo Hamburgo.
O Grupo Maricá, mais uma vez, esteve participando na avaliação, representado pelo professor Fabio Silva: "participar de uma atividade como esta é significativo para nós, pois avaliamos trabalhos importantes para o estado.
Silva destacou, ainda, o trabalho idealizado por alunos da ETA sobre a recuperação de áreas degradadas em Comunidades Quilombolas de Mostardas, na Casca. Disse: "o resgate cultural e ambiental realizados por estes estudantes, oriundos de Mostardas, mostra a importância de trabalhar meio ambiente e territorialidade de forma articulada; com certeza é um exemplo para todo o estado".
Para Jorge Amaro, presidente do Maricá: "o nosso papel institucional é ser parceiro de boas práticas; na medida que as escolas cumprem seu papel público de ser referência na comunidade de forma a contemplar a diversidade sociocultural e ambiental, todos ganham, em especial a comunidade".
Material enviado por Jorge Amaro de Souza Borges.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Boletim de agosto

O Departamento do Magistério Municipal, órgão ligado ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mostardas, vem desenvolvendo o seu trabalho em favor do desenvolvimento da Educação, como também busca melhores condições de trabalho para os professores da Rede Municipal de Ensino.
No mês passado, tínhamos informado que o Projeto de Lei que deverá regulamentar a Lei nº2166 de 2006, do Plano de Carreira do Magistério estava para ser enviado ao Legislativo para a sua aprovação. O fato é que isso não ocorreu. Em contato com a Secretária de Educação, esta informou que o Projeto de Lei, continua na mesa do Prefeito, e que este está estudando o impacto financeiro que irá representar as promoções dos professores, uma vez que as avaliações deverão ocorrer a partir de 2006, ano da aprovação da Lei do Plano de Carreira, e que só agora está sendo providenciado a sua regulamentação.
Gostaríamos de lembrar o Senhor Prefeito que o Plano de Carreira do Magistério foi um avanço conquistado em administrações anteriores representando também um instrumento de grande relevância para a melhoria da qualidade do ensino, uma vez que coloca o profissional da educação no rumo do seu auto-aperfeiçoamento.
No próximo dia 27 de agosto, quinta-feira teremos uma audiência com a Secretária de Educação juntamente com o Senhor Prefeito Municipal, ocasião que deveremos discutir os rumos das promoções da categoria. Na oportunidade, iremos entregar uma proposta sugestão de um Projeto de Lei para o Conselho Municipal de Educação, elaborado e aprovado pelo DEMAGIM em reunião do dia 20 de passado..
No próximo Boletim, estaremos trazendo os resultados deste encontro. Se for o caso, convocaremos uma Assembléia da Categoria para uma avaliação.
Até lá.
Andradino Oliveira
Coordenador do DEMAGIM

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Do livro de Saint-Hilaire (I)


"ESTÂNCIA DOS BARROS, 1° de agosto de 1820 - Continua a mesma planície, sem a menor ondulação de terreno, com muitos poucos capões. Numerosos butiazeiros, de cerca de 10 a15 pés, aparecem disseminados pelas pastagens. Por toda a parte o terreno é arenoso. Vimos apenas uma casa entre Palmares e a estância em que paramos. Esta é menos rica em rebanhos que a de Palmares, e a casa ainda mais desguarnecida. Desde Palmares, viajamos sobre uma faixa de terra que se estende entre a lagoa e o mar. Aqui, informaram-me, esta península só tem três léguas de largura.
Retirado de:
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem ao Rio Grande do Sul. 4ª ed. Porto Alegre: Martins Livreiro Editor, 2002.
Obs.: A ilustração não corresponde ao livro mencionado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Turismo e Quilombolas (III)


Se pelo velho olhar da economia simplista de mercado, as áreas quilombolas apresentam muitas limitações competitivas, o mesmo não acontece pelo novo olhar sistêmico das formas de desenvolvimento étnico sustentado. O olhar sistêmico compreende e considera a riqueza de elementos culturais, históricos e ambientais que permeiam a existência quilombola no mundo atual.
O vislumbrar de mercado para a redenção quilombola deve considerar as buscas simbólicas do consumidor do mundo moderno. Esse consumidor segue o caminho do "politicamente correto", "solidário" e "socialmente justo". Considera as relações do homem com a natureza, a procedência do produto, a ética e a origem de quem produz, a qualidade e a sustentabilidade da produção. A valorização e os bons resultados econômicos no mercado internacional para produtos rotulados como "limpo", "orgânico", "produzido no Xingu", "Produção sustentada na Mata Atlântica, Amazônia", têm sido fundamental para adesão de populações nativas na preservação do meio ambiente, respeitando a cultura autóctone, com apoio e subsídio de ongs e agências ambientais de países ricos.
A saga centenária quilombola de resistência contra a discriminação e a injustiça e sua habilidade de habitar em harmonia o meio ambiente, faz com que o nome quilombola se constitua numa marca promissora no mercado de consumo responsável e solidário, voltado para valores éticos, étnico-culturais e ambientais.
A marca "quilombola" deve despertar o interesse e o apoio de entidades negras, ambientalistas, sindicatos, cooperativas de consumo e outras entidades populares da zona urbana, agregando valor e competitividade aos produtos, e por fim, viabilizando economicamente a produção dessas comunidades.
Para que o sonho da justiça, dignidade e autonomia sócio-econômica se concretize democraticamente na totalidade do espaço quilombola brasileiro, é necessário compreender que o processo produtivo e a tecnologia mais adequada para se levar a eles, é aquela que é desejada, entendida, apropriada e reproduzida por eles no dia-a-dia, e ao mesmo tempo seja ambientalmente sustentável.
Jorge Amaro de Souza Borges.
Biólogo.

domingo, 23 de agosto de 2009

Turismo e Quilombolas (II)


O modelo de desenvolvimento.
As comunidades quilombolas estão pressionadas por fazendeiros, grileiros, empreendedores do eco-turismo, e pelo rigor das leis ambientais, que limitam o uso de suas terras. Na formulação do modelo de desenvolvimento sustentado para os quilombos, é mister compreender que a redenção sócio-econômica dessas comunidades não passa necessariamente pela forma da agricultura convencional, altamente tecnificada, despersonalizada e de produção em massa.
É comum as terras quilombolas estarem mais distantes dos mercados consumidores e se localizarem dentro ou no entorno de áreas de preservação. O relevo, a hidrografia, o clima e a qualidade do solo, muitas vezes, limitam a mecanização e o uso de insumos químicos, exigindo mais trabalho manual, o que pode resultar em menor produtividade e em custos mais elevados, comparativamente às áreas da agricultura convencional. Além disso, a experiência quilombola é marcante na pequena agricultura, pecuária e indústria artesanal familiar, no extrativismo, caça, pesca e manufatura de bens, onde produzem praticamente tudo o que consomem e utilizam na subsistência do dia-a-dia. São auto-suficientes nas construções de suas moradias, na produção de farinha, óleos vegetais, derivados de milho e cana de açúcar.
A produção sustentada para os quilombolas deve seguir, preferencialmente, o modelo agro-silvo-pastoril, contemplando a produção de alimentos de origem vegetal e animal, de madeira e outros produtos florestais, necessários para o suprimento alimentar, moradia, instalação animal e artesanato. A produção para o comércio deve ser verticalizada através do artesanato e das pequenas indústrias, no intuito de agregar valor à produção primária, possibilitando competitividade mercadológica e o máximo de inclusão do trabalhador local no processo produtivo. Nas situações em que o modelo de agricultura convencional for desejado e tiver potencialidade econômica de competir e subsistir no mercado, é importante que se mantenha a perspectiva da diversidade do sistema produtivo, para diminuir possíveis vilnerabilidades da comunidade.
Num mundo globalizado, a cultura autóctone quilombola se constitui em atração de significativo valor econômico. É importante destacar o grande potencial dessas áreas para atividades turísticas de interesse étnico-cultural e ambiental. A beleza cênica da natureza se soma à riqueza cultural da vida quilombola, permeada pela variedade musical, culinária, artesanatos, festas religiosas e causos, que constituem matérias primas de valor inestimável para o turismo.
Jorge Amaro de Souza Borges
Biólogo

sábado, 22 de agosto de 2009

Informações sobre o Clube ...

Chegaram as primeiras informações sobre o Clube e não posso declinar as fontes, porque vocês sabem: estamos em Mostardas.
Um grupo de pessoas assumiu porque ninguém quer se responsabilizar.
A mensalidade é de R$ 20,00 mas, no momento, nenhum sócio está contribuindo.
As piscinas, no verão, podem não funcionar porque o filtro está quebrado, e o conserto é muito oneroso.
O dinheiro das festas, os alugueis, servem para pagar a pessoa que cuida do clube, água e luz.
Esperamos por mais informações.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Turismo e Quilombolas (I)


Foto da Dona Miguelina Maria de Lemos e Silva (falecida), quilombola símbolo da região que viveu em uma comunidade do interior de Mostardas.


Acredito que Mostardas tem várias vertentes turísticas. É possível aliar cultura açoriana, riquezas naturais, praias, culinária e artesanato. Na verdade, todos contribuem para uma grande estratégia que poderia estar delimitada através de um Plano Municipal de Turismo, fruto de uma Política Municipal de Turismo. Obviamente, que construído democraticamente, com ampla participação dos mais diversos atores sociais.
Acredito que os Quilombolas e suas características podem ampliar o potencial turístico da região, se for trabalhado uma concepção humanizadora a partir da sustentabilidade.
Na busca de soberania e auto preservação, negros libertários ocuparam, já a partir do final do século XVI, terras "sem dono", marginais à economia da época, distantes e ou de difícil acesso. Os isolamentos geográficos, econômicos e sociais das comunidades formadas, os quilombos, fizeram com que desenvolvessem estilo de vida peculiar, adaptada aos recursos ambientais existentes. Este estilo foi forjado da interação do negro com a natureza, sustentado pelo conhecimento e valores ancestrais da cultura africana, europeia, aborígine e dos mestiços que habitavam o Brasil da época.
A Fundação Palmares já identificou 743 comunidades remanecentes de quilombos existentes no Brasil, mas entidades e estudiosos do tema acreditam que este número pode estar entre 2000 e 5000. Até o presente, apenas uma minoria próxima de 30 destas comunidades receberam o título de suas terras, um direito assegurado na Constituição Federal. Enquanto o processo de titulação das terras segue o caminho demorado da burocracia, o governo e a sociedade devem atentar para o estado de pobreza, esquecimento e distanciamento do atendimento público em que se encontram as comunidades.
As comunidades quilombolas são detentoras de conhecimentos e elementos culturais representativos de um Brasil do passado, percebidos nas tradições religiosas, no respeito à família e nas formas tradicionais e coletivas de fazer, festejar e viver. A vida bucólica e o isolamento dessas comunidades possibilitaram a preservação de extensas áreas naturais, amostras de biomas importantes para a conservação da biodiversidade, hidrografia e da paisagem de muitas regiões do Brasil.
O status de patrimônio histórico-cultural, a importância econômica do saber, do fazer e do viver autóctone e da natureza preservada, as limitações naturais dos ecossistemas e das legislações ambientais, juntamente com o querer e o sonho dessas comunidades, devem embasar e nortear a formulação do modelo de desenvolvimento étnico sustentado para os quilombolas.
Jorge Amaro de Souza Borges
Biólogo

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dificuldade de interpretação e leitura ...


Numa conversa com amigos e em meio a queixas deles sobre como as pessoas tem dificuldade para entender e interpretar as notícias, indiquei para leitura o livro: "Um Inimigo do Povo", de Henrik Ibsen. Ele aborda um assunto muito em voga: o papel da imprensa. Na obra vemos como a imprensa foge do compromisso de relatar os fatos de forma imparcial, que eles são partidários e preocupam-se com o seu lucro, mudando de lado sempre que conveniente.
A peça é uma obra-prima sobre as contradições humanas e a falência do indivíduo diante da unanimidade. Mesmo diante da vontade de praticar o bem comum, o personagem entra em choque com os interesses mesquinhos da cidade. Vítima da maioria e da unanimidade, o homem que queria salvar a cidade torna-se o inimigo do povo. A peça é uma impiedosa crítica às elites e ao pensamento único.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cristóvão Pereira de Abreu (III)

O Rio Grande deve ao grande pioneiro das travessias de sua gleba, ao tropeiro inteligente e culto, o maior conhecimento de seu valor, de suas possibilidades e a iniciativa de criações de núcleos povoatistas ao longo das estradas que percorria.
Construtor do forte primeiro na barra do Rio Grande, por ordem de José da Silva Pais, concluiu-o a contento, dando demonstração de que também entendia de militança e de fortificações quanto à construção, pelo menos, pois agiu sozinho, orientado apenas pelo desenho que lhe fora entregue em São Paulo.
Mas não apenas no tocante aos primórdios do Rio Grande do Sul, muito se deve a Cristóvão Pereira, mas também, já o Rio Grande em franca elaboração povoatista, como, por exemplo, no caso da organização das forças para as demarcações de limites, no da remessa de sessenta soldados e um sacerdote para o Porto dos Casais, em 1753, por ordem de Gomes Freire e, finalmente na própria obra da demarcação, ao lado de Gomes Freire, suportando, ele e seus sertanistas, todo o peso dos rústicos trabalhos que eram exigidos.
Homem múltiplo, sempre presente onde a necessidade estivesse, trabalhando sem medir sacrifícios, Cristóvão Pereira de Abreu foi o verdadeiro anjo salvador de todas as situações difíceis. Ele foi, na realidade, o Condestável do povoamento e conquista do Rio Grande do Sul.
De sua gente, muitos se radicaram no solo gaúcho, em terras que receberam, e ele próprio, Cristóvão Pereira, recebendo alguns lotes em sesmaria, tentou radicar-se, mas não teve tempo de povoar aquelas terras que recebera, deixando, apenas, perpetuado seu nome nas margens da Lagoa dos Patos, na ponta de Cristóvão Pereira, onde hoje se encontra o farol de igual nome. Era ali, não longe da Lagoa de Mostardas, que acampava sempre que percorria a costa arenosa da barra do Rio Grande até Laguna.
Cristóvão Pereira de Abreu, sempre em atividade, faleceu na vila do Rio Grande, ao lado do forte de Jesus-Maria-José que construíra, a 22 de novembro de 1755, quando buscava repousar um pouco de suas ásperas caminhadas e árduos trabalhos iniciais das comissões de limites para execução do Tratado de Madri, de 1750 que, afinal, ficaram letra morta não apenas em consequência da resistência dos tapes na avançada hispânica para entrega das terras determinadas no tratado, a região missioneira, como pela felonia da diplomacia luso-espanhola, em especial espanhola, na solução do caso. E o Rio Grande do Sul, voltando a ser o que era antes, passou, anos mais tarde, pelo Tratado de Santo Ildefonso, 1777, a pertencer em mais da metade novamente à Espanha. Mas, aí, quase definido como tal, conquistando o que de direito lhe pertencia desde os primórdios, dando ao pago as formas que hoje tem, e que Cristóvão Pereira de Abreu, em sua grande visão de patriota, prognosticara, por ela se batendo em suas constantes entradas, conforme se verifica de sua atividade geral constante, em parte, de sua correspondência oficial.
E Cristóvão Pereira não tem, ainda, uma herma sequer, no Rio Grande do Sul. Nem ele, nem Borges do Canto, nem Santos Pedroso e outros grandes pioneiros e fronteiros que foram os alicerces da fundação e da formação deste nosso Rio Grande do Sul, sentinela avançada do Brasil no extremo sul, desde o século XVII.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.

Vou continuar perguntando ...


Não obtive resposta.
Vou continuar perguntando, e o Clube?
Foto: Vitorino Mesquita.

domingo, 16 de agosto de 2009

Clube Cultural Mostardense


E o Clube Cultural Mostardense?
Qual é a situação?
Tem diretoria?
Eleição, quando?
Algum plano imediato?
Aguardamos informações.
Foto: Vitorino Mesquita.

sábado, 15 de agosto de 2009

Volta às aulas

No dia 17 próximo, retornaremos às aulas, quando iremos receber os nossos alunos com a intenção de orientá-los de como podemos nos prevenir da popular "Gripe Suína".
Quero informar aos nossos visitadores do blog que moram distante que felizmente não temos nenhum caso de contaminação.
Seguindo as orientações recomendadas, estaremos seguros!
Vamos seguir com confiança de que não nos atinja e que logo o mundo possa se sentir livre desta pandemia.
Um Abraços a todos.

Resultado da enquete sobre o governo Yeda

Questionados nossos leitores sobre qual avaliação do governo Yeda para Mostardas, obtivemos um recorde de participação e um resultado que expressa uma opinião amplamente majoritária. Somados os votos péssimo (81%) e ruim (04%) se chega a mais 85% de avaliação negativa (160 votos de um total 185) da governadora tucana denunciada na justiça por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal.
Segue o resultado:

Péssimo - 81% - 151 votos;
Ruim - 04% - 09 votos;
Regular - 02% - 04 votos;
Bom - 04% - 08 votos;
Ótimo - 07% - 13 votos;

Total de participantes: 185.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Cristóvão Pereira de Abreu (II)


O Rio Grande do Sul, por esta época, nada era. Existia em alguns mapas, desde Gaspar de Viegas que assinalou a Barra ou Porto de São Pedro, em 1534, conforme o "Diário de Navegação" de Pero Lopes de Souza. Mas jamais Portugal se preocupou em ocupar definitivamente esta 'porção rica e saudável" das terras brasílicas. Caindo sua coroa em poder da coroa espanhola, em 1580, os Felipes, com duplo cetro, resolveram agir diferentemente, ocupando todas as terras através das missões jesuíticas. Antes da queda da coroa portuguesa, haviam ido os jesuítas portugueses para o Paraguai, fundar missões, missões estas que, logo após o domínio, se transformaram em poderoso meio de penetração, já que, aos jesuítas espanhóis ordens especiais eram dadas: além da catequese propriamente dita, deviam eles educar, os indígenas na "arte da guerra". E, em 1620, em alvará datado de Madrid, El Rei D. Felipe III, deu à até então denominada "terra de ninguém" entre São Paulo e o Rio da Prata, o título de "Capitania Del'Rei" mandando, em 1626, seu sucessor, ordens aos jesuítas para que ocupassem as margens orientais do Uruguai, instalando aí novas reduções que foram o rnício dos Sete Povos.
Era essa, unicamente, a vida humana civilizada que existia no Rio Grande do Sul quando Cristóvão Pereira de Abreu começara sua vida de tropeiro contratador de couros, mesmo depois da libertação de Portugal. Em suas sempre bem escritas cartas às autoridades, Cristóvão Pereira de Abreu, contava a respeito da terra e da gente existente entre Laguna e Colônia do Sacramento, sempre agitada e ora em poder de espanhóis, ora de portugueses.
Era essa guerra constante originada pelas teorias das fronteiras naturais que Portugal queria fossem as águas do Rio da Prata, enquanto a Espanha dizia que eram as do Rio Uruguai, desde suas nascentes no rio Pelotas.
Finalmente, com a criação do núcleo da Barra do Rio Grande, fundado por Silva Pais, pode Portugal. isto é: as forças luso-brasileiras, tendo à frente esse grande fronteiro que foi Cristóvão Pereira de Abreu, tomar outro rumo, iniciando a conquista da terra, desde aquele baluarte.
A fundação do forte Jesus-Maria-José, na barra do Rio Grande, foi obra de Cristóvão Pereira de Abreu que de tal forma se portou que parecia antigo professor de armas.
E assim, na vida inicial do Rio Grande do Sul seu vulto adquiriu proporções de gigante, pois seu aparecimento no cenário sul-rio-grandense, em princípio de elaboração, adquiriu verdadeiro sentido de conquista da terra e deu forma ao povoamento inicial da terra.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita, quadro do Forte de Montevidéu. No mapa a Lagoa dos Patos aparece com o nome de Lagoa do Rio Grande.
Clique na figura para aumentar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Programa Segundo Tempo



Atenção Prefeitos(as) e Gestores Municipais.
Programa Segundo Tempo.
O Ministério do Esporte, através da Secretaria Nacional de Esporte Educacional, abre inscrições para cadastramento de pleitos do programa Segundo Tempo. O período de cadastramento das propostas vai das 8h do dia 17/08/2009 às 18h do dia 28/08/2009 (horário de Brasília).
Mais informações acesse:
http://portal.esporte.gov.br/snee/segundotempo/default.jsp
Seguir as orientações especificadas no link "Apresentação de Pleitos".
Boa sorte nos pleitos!
Fonte: Assessoria do deputado Henrique Fontana.

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos pais


Quase passando mas ainda em tempo.

sábado, 8 de agosto de 2009

Mostardas merece muito mais

A Prefeitura Municipal lançou um novo logotipo para o Município. A arte não faz jus as belezas da região e não tem a menor identidade com Mostardas.
Muito profundo. Vamos tentar entender o significado. Vamos lá: o Sol brilhará para terminar com a escuridão reinante, ou ele está acantonado, cercado e indefeso perante as trevas? E os riscos coloridos: os tons de azul representam um o céu; o outro a água e o verde o campo. Certo? Mas o fundo preto ninguém merece, estamos de luto?
Mais democrático, construtivo e produtivo seria realizar um concurso para escolha da nova marca entre nossa própria comunidade. Certamente, a criatividade de nosso povo criaria um logotipo muito mais belo e identificado com a nossa terra. Infelizmente, essa não foi a escolha da atual administração.

Ficou a dúvida: será que o município pagou pela criação dessa marca?

Se pagou, em quanto os cofres públicos foram onerados?


Com a palavra nossos nobres vereadores municipais.

Cristóvão Pereira de Abreu (I)

Não se pode falar no povoamento inicial do Rio Grande do Sul sem referência à atuação do "civil" Coronel de Ordenanças Cristóvão Pereira de Abreu.
Aliás, na vida política, social e guerreira do Rio Grande do Sul, em todos os tempos, grandes soldados se fizeram meros civis - "paisanos" - que de simples tropeiros atingiram altos postos no comando de forças e das armas, em defesa quer das fronteiras do extremo sul, quer dos direitos dos povos, quer das liberdades e da justiça.
Cristóvão Pereira de Abreu era português, nasceu no ano de 1680 em Ponte do Lima, vila minhota, situada à margem esquerda do rio Lima, com uma ponte sobre esse rio construída pelos romanos.
Casou no Rio de Janeiro, a 10 de setembro de 1708, freguesia de Nossa Senhora da Candelária, com dona Clara Maria do Amorim, natural do Rio de Janeiro.
Completados os estudos, com pouco mais de vinte anos, embarcou para o Brasil, entrando, em seguida, pela sua condição de fidalgo de elevada cultura para a época, a serviço d'El Rei. Começou como contratador do quinto dos couros, no extremo sul, cargo rendoso mas também excessivamente trabalhoso e que somente poderia ser conseguido por gente de prol, ainda que em plena juventude, como Cristóvão Pereira que contava, ao receber o contrato, pouco mais de vinte anos. Começou aí, sua carreira das armas, entrando desde logo em contato com a colônia do Sacramento, por terra, e, ousada travessia de São Paulo até as margens do Prata. Foi o primeiro civilizado que, sem contar os jesuítas no oeste, atravessou o Rio Grande do Sul, sem ter tido maiores aborrecimentos com os indígenas, aliás, desde os primeiros momentos de sua entrada na "terra de ninguém", Cristóvão Pereira compreendeu que as entradas somente lhe seriam muito facilitadas se tivesse, em suas forças, alguns indígenas como dirigentes auxiliares. E, realmente, entrando em contato com os Minuanos, sempre acessíveis quando não atacados e inimigos dos guaranis reduzidos, denominados "Tapes" pelos jesuítas.
Cristóvão Pereira nomeou três caciques da tribo como "capitães" e, assim, por mais de cinquenta anos atravessou o Rio Grande do Sul sem um só conflito, levando suas tropas para Sorocaba e trabalhando por El Rei e pela terra que tão prodigamente o recebera e lhe dava rendas com que atender aos seus e ao próprio Rei, pois, sempre que necessário, montava à sua custa as tropas para as expedições solicitadas pelas autoridades reais. Foi assim que, deixando suas incursões pelo sul, foi ao Rio de Janeiro. em 1711, cooperar na expulsão dos franceses. Mas logo depois estava de regresso ao sul, em sua atividade, pois em 1722, encontramo-lo novamente na Colônia de Sacramento.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A guardiã de nosso artesanato


Recebi hoje por email uma foto da Comadre Sulina. O remetente acessou o nosso blog, leu uma postagem sobre ela, e enviou a imagem.
Ele escreveu:
Lendo no blog uma notícia sobre dona Sulina (Gersulina Motta) lembrei-me desta foto dela, que fiz há muito tempo. É uma imagem que mostra dona Sulina cardando lã, aparecendo parte do seu tear.
Mario Franklin Gastal.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Zelo com o Dinheiro Público



Após as denúcias de hoje do Ministério Público Federal pedindo o afastamento da governadora Yeda (PSDB) por corrupção, me lembrei de uma sessão na Câmara de Vereadores de Mostardas onde o vereador Leo Pereira(PSDB), defendeu a governadora pelo seu zelo com o dinheiro público.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Entrega de comenda ao bombeiro voluntário



A comenda recebida pelo bombeiro voluntário, Gildomar Diovane Antunes de Araujo, é uma das mais altas honrarias concedida a um bombeiro, nunca antes recebida por um bombeiro voluntário no RS.
A entrega foi no dia primeiro de julho de 2009, em Tramandaí.
Fotos: Gildomar Araujo.

Sinistro ocorrido na Loja Parati


A foto foi enviada ontem.
O incêndio ocorrido na Loja Parati foi no dia 25.07.2009, e os Bombeiros de Mostardas trabalharam com afinco das 7 horas até às 10 horas da manhã.
Foram gastos 12 mil litros de água, e foi constatada uma perda mínima, pois a parte superior era de madeira.
Informação e foto enviadas por Gildomar Araujo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Calendário Histórico de Mostardas - agosto


3 de agosto de 1896:
Nascimento do Dr. Dinarte Silveira Martins - 1° médico natural de Mostardas;

3 de agosto de 1990:
Criação da Associação dos Arrozeiros de Mostardas;

11 de agosto de 2002:
Criação da Associação Comunitária Dr. Edgardo Pereira Velho - ACEPeV;

22 de agosto de 1995:
Criação da Sociedade de Amparo à Terceira Idade (SAT), cujo estatuto foi aprovado em 28 de agosto do mesmo ano, tendo como primeira presidente Neida de Lima Teixeira;

25 de agosto de 1270:
Morte de São Luis de França, padroeiro de Mostardas. Em 1744 foi a primeira manifestação de milagre em terras de Mostardas, quando seis jesuítas que naufragaram em Quintão e ao se colocarem sob a proteção de São Luis, após penosa caminhada de vários dias, encontraram abrigo em 24 de agosto;
26 de agosto de 1954:
Inauguração do Banco Nacional do Comércio, que passou em 1986 a Banco Meridional, que encerrou suas atividades em Mostardas, em julho de 1990;

26 de agosto de 1970:
Criada a Comarca de Mostardas, posteriormente instalada em 20 de maio de 1972. Tendo como Juiz Dr. Elvio Shuch Pinto e Promotor o Dr. A
velino Collet;
28 de agosto de 1966:
Criação da Escola Cenecista Marcelo Gama, que atuou em Mostardas até 1999.

Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita (Escola Marcelo Gama).

domingo, 2 de agosto de 2009

Planejar para crescer

A malha urbana de Mostardas tem crescido visivelmente nos últimos anos. É vital para um município que pretende valorizar sua vocação turística e evitar problemas futuros, de toda ordem, planejar seu desenvolvimento urbano e ambiental. A cidade precisa discutir temas como a preservação do seu patrimônio arquitetônico e cultural, suas praças, parques e instrumentos de lazer e desporto, um plano de habitação popular e diretrizes para o desenvolvimento urbano sustentável. Não estaria na hora de Mostardas pensar no futuro e elaborar seu Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental?