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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Medidas do governo buscam apoiar comercialização do Arroz

Os governos federal e estadual estão adotando uma série de medidas reivindicadas e apoiadas pelas entidades representativas da Cadeia Produtiva do Arroz visando apoiar e valorizar a comercialização do arroz. As duas principais medidas até agora adotadas são o Prêmio para Escoamento da Produção - PEP - e as Aquisições do Governo Federal - AGF's.

Pelo prêmio de escoamento da Produção, o Governo Federal realizará leilões para mais de 2 milhões de toneladas de arroz. Para o Rio Grande do Sul foram ofertadas 680.000 toneladas e comercializadas 613.768,50 toneladas pelo valor total de R$ 67.212.183,40 até o dia 16/05/2011.

Através da aquisição direta o Governo Federal comprará 360 mil toneladas de arroz, sendo destinados R$ 156.000.000 para compra no Rio Grande do Sul. Além disso, estão em estudo e discussão com as entidades representativos do setor orizícola um conjunto de outras ações para valorização do setor.

Essa medidas são muito importantes para nosso Município, com impacto direto na economia local, tendo em vista a participação da cultura do arroz na agricultura da região. Logicamente, acompanhar e participar dessa discussão, buscando construir alternativas para os problemas do setor, é do interesse de toda comunidade.

23 comentários:

Anete disse...

O governo Fedral está atuando onde ele deve intervir,que é na comercialização,só assim poderemos alcançar um preço por saca que dê condições para pagar as contas da própria lavoura,já que o preço pra produção é de R$ 29.80 e sendo vendido a R$22.00.
Outro fator que ajudaria bastante seria os bancos receber para pagamento de custeio da lavoura pelo preço minimo do governo que é de R$25.80 a saca,já não ficaria tão longe do preço de produção.

Rudney Lemos Soares disse...

Concordo com a amiga Anete, e ainda digo mais, esta na hora do governo tambem dar mais atenção aos custos de produção, que não são elevados porque o produtor quer, e sim por falta de mecanismos que controle o descontrole do preço dos defensivos, óleo diesel, fertilizantes, sementes fiscalizadas, etc. O produtor ja enchugou até a lágrima do rosto e não consegue chegar a um custo que torne a lavoura rentável até mesmo para pagar os financiamentos junto principalmente aos bancos estatais, no plano collor fomos extorquidos e muitos nunca mais conseguiram equilibrar suas contas, está impraticável para muitos continuar na orizicultura.

Rudney Lemos Soares
Natal, RN

Fernando disse...

Eu acho que o governo não deve intervir no mercado para não gerar privilégios e distorções. Deixa o mercado livre, se autoregular.

Anônimo disse...

Também não deve interferir no mercado de insumos, combustíveis, peças e herbicidas. Assim podemos competir. Plantar e colher e viver disso.

Anônimo disse...

É o Bolsa Arrozeiro do governo.

Anônimo disse...

Mais uma atitude do governo federal que visa beneficiar esse setor tão importante para os produtores, inclusive dos nossos produtores que junto com outros setores possuem grande importância na situação financeira de Mostardas, infelizmente a prefeitura não pensa nisso, a secretaria de agricultura é a que menos funciona em nosso município.

Anete disse...

Acho que não se trata da bolsa arrozeiro e sim de preservar a produção primária responsável pela balança comercial que tirou este pais do buraco e gerou muitos empregos.
O nosso municipío é eminentemente agricola e as vezes as pessoas dizem: "a eu não tô nem ai ,eu não planto arroz". Só que se o campo vai mal a cidade idem, pois o campo é o maior gerador de renda,empregos etc... .
Se observarem já dá pra notar e sentir os efeitos do preço baixo do arroz ,só pelo movimento dos bancos e lojas da cidade.
Somente o governo pode intervir na comercialização, e caso isto não aconteça,muita gente vai quebrar com os silos cheio de produto e isto para nossa cidade será um caos.
Acredito e tenho que acreditar que será encontrada uma solução.

Anônimo disse...

Alguns comentários aqui mostram o desconhecimento do assunto, dai falam em bolsa arroz, privilégios e distorções, hora pois, num país onde assume um presidente louco como o Collor e dum dia pro outro decreta o famoso Plano Collor, que fez com que os produtores devessem de um dia para o outro 37% a mais do valor devido, se isso é previlégio amigo não quero ser um destes previlegiados que salvam o Brasil nas piores cituações, um pais que não tem política agrícola tem sim de achar formas de regular o mercado de insumos, pois do contrario os da cidade vão pagar o pato, quanto ao tal bolsa arroz citado, não se compara ao BOLSA PANAMERICANO QUE O GOVERNO FEDERAL deu ao Silvio Santos por exemplo, quero aqui parabenizar a Sra. Anete e o Rudney, pois seus comentários são com conhecimento de causa.

Lauro Bitencourt
Solidão, Mostardas

Anônimo disse...

Só pra complementar o post do Lauro da solidão, o valor do Bolsa Panamericano ficou em mais de R$ 2.000.000.000,00 bem longe dos R$ 156.000.000,00 destinados pelo governo federal para comercialização do arroz, citado pelo anônimo como bolsa arrozeiro, hora por favor amigo que incoerência, e outra no caso do Panamericano foi pra tapar o rombo do banco, no caso dos arrozeiros é para aquisição do produto pelo governo e não direto para o bolso do arrozeiro, é difícel argumentar com quem não conhesse verdadeiramente a realidade de nossa classe orizícula.

João Ferreira Dutra
Rincão do Cristóvão Pereira
Mostardas

Anônimo disse...

Eu fico questionando: Nunca vi um arrozeiro andando de fusca? Andam em suas confortáveis e modernas camionetes que custam no mínimo 80.000 mil reais. Moram em mansões. Jogam uma enorme quantidade de agrotóxicos no meio ambiente sem nenhuma fiscalização ou controle. São detentores dos maiores latifúndios do município, já que mais de 70% das terras destinadas a agricultura estão nas suas mãos. Não promovem a policultura agrícola, mantendo a velha estrutura colonial e ainda choram de barriga cheia. Será que ainda a ficha não caiu! Reforma agrária já em nosso município. Assina: Antônio Araújo.

Anônimo disse...

Mais uma vez vc esta equivocado,quem tem caminhonetes confortaveis é a minoria e o fez e trabalhou para isso, quanto a agrotóxicos vc infelismente planta tempestade, porque não ha area mais fiscalizada a respeito do assunto quanto a do arroz, e nunca esquecendo o governo não ta dando dinheiro para os produtores esse valor é destinado para o próprio governo efetuar compra do produto com o objetivo de tentar fixar um prço mínimo, se vc não conhesse o assunto, a realidade das coisas, não fique falando bobagens em seus posts.

Anônimo disse...

Até que me apresente dados concretos sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, concentração de terras nas mãos de poucos, exploração da mão de obra continuo em minhas afirmações e indagações acima retratadas. provem-me que coloco minha viola no saco. Antônio Araújo.

Anônimo disse...

Fico imprecionada com o discurso demagógico, dos defensores do setor arrozeiro de Mostardas. Chamam Collor de louco, mas votaram furiozamente nesse senhor e continuam apoiando e elejendo a corja de similares que ainda estão por ai. Criticam as Bolsas destinadas aos setores de baixa renda, mas quando os benefícios se destinam a eles agem como se fosse obrigação do governo , e portanto de toda a população, subvenciona-los. Consideram um absurdo o preço do arroz se manter baixo, mas são incapazes de perceber que isso ocorre porque o salário de fome que é pago no país, por exigencia deles mesmos, exige que os alimentos se mantenhas a custos mínimos para não matar de fome seus trabalhadores.São tambem incapazes de se atualizar como todos os demais setores da economia e ainda reivindicam a manutenção de uma monocultura arcaica. Quanto a benefícios, certamente o governo já dá e muito: perguntem a qulquer reles mortal o que acontece quando seu limite no banco se esgota? Certamente não é o mesmo tratamento. E os juros para financiamento então? Nada se compara as suas taxas. O que dizer então então dos impostos pagos: comparativamente com outros setores da sociedade, nada ou é muito incompetente, pois abate tudo. Lamento tambem que critiquem a Prefeitura, pois esta senhores, foi eternamente patrimonio de voces e esta garantindo mão-de-obra barata de modo eficaz e permanente. São uns ingratos. Mais o mais lamentavel de tudo, é que seu discurso desvaloriza o esforço de todos nos, os demais do povo, pois NÃO SÃO VOCES que colocam o arroz e os demais alimentos em nossas mesas, mas sim o NOSSO TRABALHO. E diga-se de passagem, nisso vai boa parte de nossos salários.

Anete disse...

Gostaria de esclarecer ao sr.Antonio Araujo,que todo agrotóxico usado nas lavouras brasileiras têm aprovação rigoroza do Ministério da Agricultura e da Saúde portanto nós é permitido usar,outro ponto o agrotóxico aqui no Brasil é super caro,portanto ninguém têm dinheiro pra por fora,outro ponto o residuo que deixa é fraco,pois todo ano temos que usar novamente,se fosse tão noçivo não precisaria usar todos os anos ai sim daria pra ganhar dinheiro.
Existe um trabalho técnico cientifico de uma pesquizadora do Irga Dra. Vera Mussoi,que prova que a água usada na lavoura sai mais limpa de quando entrou.
Outro aspecto a ser notado é a vida que existe dentro de uma lavoura ninho de marreca,peixe,frangod'agua jacaré ,capivara enfim uma imensidão,pensa se o agrotôxico fosse tanto assim não teria vida principalmente os peixes que são muito sensiveis.
Mas este arroz que vem de fora do Brasil não sabemos o que é usado para produzi-lo e está se ingerindo este alimento isto sim é um risco.
Quanto a mão de obra na minha lavoura posso lhe afirmar que jamais foi exploratória todos têm carteira assinada com todos direitos ,alimentação de qualidade enfim com um tratamento digno que se deve ter com todo ser humano e principalmente com quem está trabalhando contigo.
E a reposição salarial acertado na convenção dos Sindicatos do ano passado foi o maior percentual do litoral.então não é tão exploratorio assim.

Anete disse...

Quero dizer a anônoma das 20:49 que não recebemos beneficio gratuito do governo,todo o dinheiro que nós é alcançado é pago no ano seguinte em 4 parcelas com juro de 6.75%,então não é uma obrigação do governo.Consideramos sim absurdo o preço baixo do arroz,mas não somos nós da lavoura que decidimos os baixos salário,nós pagamos o que é determinado numa convenção coletiva entre os Sindicatos.A lavoura de arroz é a que têm mais tecnologia do que qualquer outra cultura,e quanto a monocultura sugira o que dá para plantar nos campos de várzea e campos baixos de abril até setembro,outubro,nada pois fica tudo em baixo d'agua é obrigada ser uma cultura de verão,mas aceitamos sugestões.
Quanto a beneficios nada nós é dado tudo é emprestado com juros e garantia real(terra,casa.carro etc...)e quanto ao limite de conta pagamos o mesmo juro cobrado de qualquer pessoa e somos cobrados igual a todos.E os impostos deve querer se referir ao imposto de renda deduzimos e pagamos também não verdade a estória de deduzir tudo,até porque quanto mais se paga mais credito pode abrir.Não usamos discurso para desvalorizar ninguem,respeitamos as pessoas que trabalham como nós tanto quem trabalha transformando semente em produto quanto quem consome.Só mais uma coisinha o dinheiro que o banco empresta não cobre os custos por quadra e se têm um limite não se tira o quanto quer ,até porque têm que pagar.
Então minha amiga, nada é fácil tanto no teu trabalho, que não sei qual é ,quanto no meu é bem dificil,o que pode variar é o tamanho do problema de uma pessoa pra outra,mas no mundo é assim a vida dos outros parece mais fácil mas é porque não se sabe como é.

Ana disse...

Ana.
Parabéns a Anete pela sua resposta ao seu Antonio Araujo e a Anônima das 20:49, isso mostra que quem sabe das coisas não fica falando besteira boca afora.Bjs.

Ana disse...

Ana.
Quero parabenizar a Anete pela sua resposta ao sr. Antonio Araujo e a Anônima das 20:49, pois ela mostra que sabe das coisas e não fica falando besteira. É de pessoas assim que nossa Mostardas precisa. Bjs.

Rudney Lemos Soares disse...

Anete,não perca seu tempo em dar explicações para pessoas que só enchergam o que querem, não procuram informações e não tem conhecimento de causa, esta criatura que tenta debater não conhesse nada da área dai tudo que se argumenta a este serve para o mesmo distorcer tudo, é por gente deste tipo, magoada, que não progrediu na vida, dai bate a ciumeira, acaba atirando pra todo lado, este ai deveria fazer um exame profundo porque eu acho que ele não come arroz, cebola, cenoura, tomates, pimentões, atc, pois praticamente tudo é cultivado com defensivo agrícola, garanto que a lingua deste cidadão carrega mais veneno que nossas lavouras.

Rudney Lemosa Soares
Natal, RN

Em defesa do bom debate com informação.

Anete disse...

Ficou firmado hoje na convenção coletiva entre os Sindicatos um aumento aos trabalhadores rurais de 8.48% significa que o piso minimo passa a ser de r$627.00.

Anônimo disse...

concordo com o anônimo acima, é muita choradeira dos arrozeiros, que querem enriquecer em um ano, os professores trabalham uma vida ensinando os filhos deles e morrem pobres, assim os motoristas e demais trabalhadores(que trabalham mesmo).Será que querem bolsa família, ou vale gás do governo???? Ora bolas

Anônimo disse...

os 8,48% é mérioto dos trabalhadores bem melhor que o 0% oferecido pelos empregadores.

Anônimo disse...

Quem acha q os arrozeiros ganham mt deveriam se habilitar e plantar arroz? Mercado para pretendentes não falta. Daí terão de comprar máquinas, arrumar levantes, pagar arrendatário, comprar insumos, contratar empregados, formar a lavoura, e se faltar algum para tudo isso, devem ir ao Banco buscar o tal do crédito barato, se csguir terá de pagar o juro, taxas e tudo mais o q significa esta sociedade do setor produtivo com o banco, quer dizer, altíssimo custo. Se o pretendente csguir fazer tudo isso e colher mt bem, vai verificar q para cada saco de arroz que produziu, ou que lhe sobrou depois da colheita, despesas de frete, secagem, etc., investiu 30 reais, daí ele vai ao mercado e o preço de mercado é 20. Não csgo entender como tem gente que ainda acha isso correto. O arrozeiro trabalhou o ano inteiro e perdeu 10 reais por saca que produziu. Daí o juro do banco explode, o crédito vai aos ares, os empregos que gerava somem e a cadeia produtiva vai literalmente pro brejo. Há mt tempo os camionetões são alvo da política do despeito, pois estes que as possuem são heróis em um contexto absolutamente adverso e vem na verdade, em sua grande maioria, dilapidando patrimonio de outros tempos que infelizmente se foram. A grande maioria contudo andam do jeito que podem e mts de fusquinha sim senhor. É só olhar pro lado. O que vemos é arrozeiros nas páginas de jornais perdendo suas terras e aflições que chegam ao seio da comunidade de forma devastadora e isso explica a Mostardas que temos hoje. Enquanto isso, prevalece o ranço, campeia a inveja e ainda vige teorias políticas complemente fora da realidade atual. Nosso governo é o que assistimos, NADA. Não faz nada pq parece que não é nada com ele. A estrada RST - 101, e a balela do Pedone com a Yeda, permanece cheia de buracos esperando mais um inverno que se aproxima, a questão ambiental é motivo da paralisia geral de um governo que vê as coisas acontecendo e se perpetuarem sem fazer menção de NADA, e a questão agrícola que aflige toda a nossa estrutura histórica, famílas, empregos, etc., apenas continua vigindo sem a menor reação de nossos tristes governantes. O resultado é que ficamos para trás em um contexto que mesmo nossos vizinhos municípios esboçam reação, Palmares, energia eólica, SJNorte, Porto de Rio Grande e nós assistindo, como se tudo estivesse mt bem. E brigando entre nós, uma briga demente em que todos saem perdendo. Tenho dito.

Anônimo disse...

Texto acima muito bom. A autora poderia ter se identificado. Pois pior q é isso mesmo.