A sala de aula foi transformada em um ambiente de leitura e ludicidade apresentando a cultura afro-brasileira. No som do batuque dos tambores de lata, nos traços, cores e sabores da África. Na tradição oral dos contos de história dos livros infanto-juvenil encontrados em nossa biblioteca.
Foi oportunizada as turmas de 1ª a 8ª série visitar e realizar oficinas de apreendizagem ministradas pelos alunos do programa Acelera Brasil e orientados pela Professora Taís Velise. Esse trabalho oportunizou aos alunos troca de experiências e informações concretizadas em trabalhos manuais, lúdicos e ritmicos, confeccionadas em painéis por toda a escola.
Os documentários e vídeos abordaram os seguintes questionamentos: Existe racismo na escola ou discriminação é velada? Existe cor para denominar as pessoas? O que é consciência negra?
Assim a escola criou em seu espaço momentos de interação entre culturas, respeito pelas diferenças de cor, raça, credo e valorização da auto-imagem.
A participação de todos mobilizou os alunos, finalizando a atividade com uma grande roda de capoeira embalada no ritmo e som do berimbau.
O blog MostardasVirtual parabeniza os professores e os alunos da Escola 11 de Abril por mais esse trabalho em prol da nossa comunidade.
A comunidade quilombola da Casca realizou uma grande festa para comemorar a conquista da titularização das suas terras pelo governo federal. A solenidade foi prestigiada por diveresas autoridades. Estiveram presentes:
- presidente do Incra, Rolf Hackbart
- presidente da Associação Comunitária Dona Quitéria, Diosmar Lopes da Rosa
- prefeito de Mostardas, Marne de Souza
- representanto a Seppir, a diretora de programas de comunidades tradicionais, Ivonete Carvalho
- superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Francisco Signor
- delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Nilton Pinho de Bem
- representando a Assembleia Legislativa - Comissão de Defesa de Quilombos, deputado Raul Carrion
- presidente da Fundação Banco do Brasil, Marcos Fadanelli
- diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Richard Torsiano
- coordenadora de regularização fundiária de quilombos do Incra, Givânia Maria da Silva
- superintendente regional do Incra/RS, Mozar Dietrich
- representando a Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS, Sandra de Deus
Descendentes de um grupo de 23 escravos alforriados vão receber hoje, Dia da Consciência Negra, o título de propriedade da fazenda onde seus antepassados viveram e trabalharam. Após mais de uma década de tramitação, o processo de reconhecimento da posse do chamado Quilombo Casca realizará o sonho de 85 famílias que vivem no local. Esta será a terceira área quilombola do Estado a ser titulada, a primeira em zona rural.
Um desejo manifestado em testamento quase 200 anos atrás será finalmente atendido hoje, no município de Mostardas, na região litorânea. Descendentes de um grupo de escravos vão ganhar o título de propriedade da fazenda onde seus antepassados trabalharam e que receberam como herança da antiga dona em 1824. Será a primeira comunidade quilombola em área rural a contar com registro de posse no Rio Grande do Sul.
A história de dois séculos que envolve a regularização do terreno de 2,3 mil hectares, simbolicamente concluída no Dia da Consciência Negra, teve início quando a proprietária, Quitéria Pereira do Nascimento, decidiu beneficiar seus escravos. Quitéria era casada com Francisco Lopes de Mattos, com quem não teve filhos. Segundo relatos dos descendentes, embora o casal tivesse escravos, não os tratava como tal.
— Os dois eram muito religiosos. Consideravam nossos antepassados como pessoas que trabalhavam para eles. Vários até tinham casas para morar — conta a aposentada Ilza de Matos Machado, 68 anos, moradora da região e responsável pelo conselho fiscal da comunidade quilombola de Casca, como a área localizada junto ao km 95 da RST-101 é conhecida.
Já viúva, Quitéria se mudou para Porto Alegre e deixou os 23 empregados negros vivendo na antiga sesmaria. Doente, antes de morrer decidiu registrar em testamento a decisão de dar aos escravos a liberdade e a posse da terra onde viviam — 64 anos antes da abolição da escravatura no país. Apesar da intenção da fazendeira, o benefício jamais resultou em um registro em cartório. A área foi invadida inúmeras vezes nas décadas e nos séculos seguintes, e os moradores precisaram conviver com a ameaça de serem expulsos do terreno.
Essa situação vai mudar às 11h de hoje, 186 anos após a elaboração do testamento, com a entrega do título de propriedade dos primeiros 1,2 mil hectares do total de 2,3 mil. O restante está em processo de desapropriação.
Condições modestas
Autoridades esperadas para a cerimônia, como o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, vão encontrar cerca de 250 pessoas vivendo em condições modestas. Contam com água e luz, os mais velhos vivem do dinheiro da aposentadoria como agricultores, mas boa parte dos mais jovens se vê obrigada a trabalhar em outras fazendas para sobreviver. O plantio próprio de variedades como milho e batata serve apenas à subsistência.
Faltavam condições de cultivar lavouras rentáveis, como arrozais. Há pouco mais de um ano, apenas, receberam equipamentos como trator e debulhadora de milho. Outras famílias preferiam arrendar o terreno, o que a partir de agora fica proibido.
— Temos intenção de formar uma cooperativa e dar início ao plantio de arroz. Mas o mais importante é que agora teremos um documento para deixar para nossos filhos e netos dizendo que essa terra tem dono — afirma o presidente da Associação Comunitária Dona Quitéria, o agricultor aposentado Diosmar Lopes da Rosa, 82 anos.
A tentativa de regularização ganhou força em 1999, com a organização dos moradores em uma associação, e em 2001, quando receberam o reconhecimento como comunidade quilombola por parte da Fundação Cultural Palmares. A Casca foi uma das primeiras áreas de remanescentes de quilombos do Estado a conseguir esse reconhecimento, o primeiro passo para obter o registro de propriedade. O último será dado hoje, quando o sonho registrado em testamento há dois séculos sair do papel.
A comunidade gaúcha de Casca será a terceira área remanescente de quilombo no Rio Grande do Sul a receber esse título. As outras duas estão em Porto Alegre e Canoas.
— Representa uma maior visibilidade da história da comunidade negra que se encontra no Rio Grande profundo e, muitas vezes, é invisível. Dá perspectiva de acesso a políticas públicas — avalia Ubirajara Toledo, coordenador-executivo do Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos do Rio Grande do Sul.
Petrobras revela ter encontrado indícios de petróleo na Bacia Pelotas
A direção da Petrobras confirmou na sexta-feira (dia 12) a possibilidade de existência de petróleo e gás natural na Bacia Pelotas, no sul do RS. Dois poços localizados no litoral entre Tavares e São José do Norte são a principal esperança da empresa que no dia 24 de novembro deverá confirmar à Agência Nacional de Petróleo (ANP) seu interesse em realizar perfurações nestes locais. A estatal também começa a analisar a possibilidade de instalar sua base de operações em Pelotas.
A confirmação das descobertas foi feita pelo diretor de Engenharia de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrela ao deputado federal Fernando Marroni e à deputada estadual eleita, Míriam Marroni (PT), durante reunião realizada na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
“O relatório sísmico realizado nesses pontos mostrou haver semelhança nos materiais dos poços da Bacia Pelotas com poços que hoje já produzem petróleo e isso é uma excelente perspectiva”, disse Estrela. O diretor, todavia, mantém-se cauteloso sobre o achado e diz que ainda é cedo para comemorar. “Somente através da perfuração será possível saber se há óleo e gás nos poços e qual a qualidade desse material e a viabilidade econômica em sua exploração”.
Onde fica?
Formada por uma plataforma que se estende de Florianópolis até o Chuí, a Bacia de Pelotas vem sendo pesquisada pela Petrobras desde 2008. De lá para cá cinco áreas foram alvo de estudos sísmicos com o objetivo de analisar a composição rochosa e tentar encontrar indícios de petróleo e gás natural. Em 2010 três poços localizados mais ao norte da bacia foram descartados e as atenções da empresa se voltaram aos poços localizados no litoral sul do Rio Grande do Sul. A estimativa dos diretores da estatal é iniciar as perfurações, em pelo menos um dos pontos, até o final de 2011.
Base de Operações
A partir das boas perspectivas e a determinação da Petrobras em investir na perfuração dos poços entre Tavares e São José do Norte, o deputado Marroni e a deputada eleita Miriam solicitaram à direção da empresa que dê preferência para Pelotas como cidade-sede de sua base de operações.
“Queremos que Pelotas seja a base da Petrobras para estas operações por oferecer toda a infraestrutura necessária para a empresa, além de poder oferecer mão-de-obra qualificada para atender às necessidades de uma atividade tão complexa”, justificou Marroni. “Isso seria uma oportunidade única de desenvolvimento para toda a Zona Sul e Pelotas pode dar suporte científico para a Petrobras através da nossas instituições de ensino superior”, reforçou Míriam.
A ideia foi bem aceita por Estrela que se mostrou otimista com a possibilidade de instalar em Pelotas uma futura base da Petrobras. “Isso dependerá, basicamente, da ação das lideranças políticas regionais e os deputados Marroni e Miriam estão a frente deste movimento porque acompanham constantemente nosso trabalho na região”, ponderou.
Também participaram da reunião no Rio de Janeiro o coordenador do curso de Engenharia Geológica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Luiz Eduardo Novaes, o Assessor de Assuntos Estratégicos do Instituto Federal de Ensino Tecnológico do Sul (IF-Sul), João Antônio Allemand e o vereador pelotense Waldomiro Lima (PRB).
Essa notícia ganhou destaque na capa do Jornal Correio do Povo do último sábado (13.11) e pode representar outra grande oportunidade de desenvolvimento para Mostardas e região.
Os alunos do 1º ano/tarde da Escola Estadual de Ensino Médio Padre Simão Moser apresentaram na feira de ciencias da escola um projeto que todo o cidadão gostaria de ver funcionando em em sua cidade: um modelo de tratamento de esgoto.
O projeto foi criado pelos alunas Carla, Jessika, Pâmela e Ana Paola e o aluno Diônata. A feira aconteceu no dia 10 de novembro de 2010.
Além de despertar o interesse científico dos alunos, o projeto tem o mérito de estimular a consciência ecológica e preocupação com o desenvolvimento sustentável em nossa comunidade.
A E. E. E. M. Pe. Simão Moser realizou no dia 10 de novembro a 4ª Feira de Exposição de Trabalhos. Os alunos da escola realizaram exposição e pesquisas nas diversas áreas do conhecimento. A feira foi aberta a visitação da comunidade que participou escutando com atenção a explanação dos alunos sobre seus trabalhos.
A escola sente-se gratificada pela participação da comunidade e demais escolas municipais e estaduais localizadas em Mostardas. Os professores comentaram que o nível do trabalho aumentou bastante se comparados com os anos anteriores, valorizando os alunos e a escola como um todo.
Embora em ritmo muito lento, as obras de recuperação da nossa RST 101 recomeçaram. Em que pese as promessas não cumpridas que se arrastaram por mais de 3 anos, não deixa de ser uma boa notícia.
Mas, caberá sim ao novo governador, Tarso Genro (PT), realizar a obra prometida pelo governo anterior, evitando que a obras sejam novamente paralisadas. Para tanto, deverá destinar recursos para recuperação dos aproximadamente 80 km entre Palmares e Mostardas que estão em condições precaríssimas.
Com esse objetivo, representantes do Partido dos Trabalhadores de Mostardas pretendem reivindicar que a recuperação da RST 101 seja não só um compromisso, mas uma prioridade do governo Tarso. Para isso, o PT de Mostardas afirma que não se omitirá do seu compromisso de defender os interesses do Município junto ao governo estadual.
Segundo o Jornal Folha Popular, o governo municipal de Palmares do Sul está discutindo e articulando a reativação do Porto Fluvial do Município. O município busca receber os investimentos previstos pela chamada Hidrovia do Mercosul.
A Hidrovia é uma obra do governo federal que pretende aumentar a integração regional, facilitando o escoamento da produção tanto pelo Porto de Rio Grande quanto pela futura ferrovia Norte-Sul, planejada para ser construída no Oeste da Lagoa dos Patos. Para tanto, o governo investirá em melhoramentos nos Portos de Estrela e Cachoeira do Sul e na construção e/ou reativação de 06 (seis) portos no entorno da Lagoa dos Patos.
O governo federal pretende elevar a participação do transporte hidroviário fluvial de 3% para 14% até 2025 com objetivo de elevar a competitividade das empresas nacionais.
Ainda segundo o jornal, o prefeito de Palmares, Luciano Bins (PDT), está procurando representantes de grandes empresas da região (Ambev, Cooperga, Arrozeira Palmares, Flosul, Madereira Santa Rosa, Codic, entre outras) e reunindo com representantes do Ministério dos Transportes na busca de apoio e na defesa do investimento para o Município.
Palmares seria uma das fortes candidatas a receber um dos seis portos da Hidrovia do Mercosul. "Se isso vier a ocorrer mesmo, temos que preparar nosso Município a nível de infraestrutura urbana, pois o crescimento será rápido e imenso não temos dúvidas", afirmou Bins ao jornal.
E Mostardas não pretende disputar esse investimento? Não terá o Município interesse em reativar o Porto do Barquinho? Não se interessará no desenvolvimento e nos empregos que seriam gerados? Nossas lideranças ficarão mais uma vez impassiveis, se contentando apenas em fornecer mão-de-obra ao município vizinho?
Esperamos, sinceramente, que as lideranças locais se unam e consigam evitar que essa venha a ser mais uma oportunidade de desenvolvimento perdida.
Hoje, pela manhã escutamos um som agradável vindo da Praça Luiz Chaves Martins, os vizinhos e moradores não sabiam o que estava acontecendo...
São 3 equatorianos fomentando a cultura indígena com música, artesanato e dança.
Os mesmos se deslocaram de São Paulo até Mostardas p/ participar do Festival Brasileiro de Aves Migratórias que tinham pesquisado na internet, chegando, ficaram sabendo que o evento tinha sido cancelado.
Wayra, Inty e Kury, traduzindo respectivamente: vento, sol e ouro, para não perder a viagem e as despesas, estavam tocando na Praça, sem apoio e no anonimato, pois nem os órgãos públicos sabiam da presença destes.
Cabe a comunidade prestigiar um belíssimo espetáculo, de graça, e que só vem agregar nossos conhecimentos!
Uma empresa brasileira do segmento de construção para o setor de óleo e gás anunciou um investimento de US$ 420 milhões para a instalação de um estaleiro em São José do Norte. O empreendimento da Estaleiros do Brasil SA (EBR) pretende aproveitar o momento de pesadas encomendas à área naval para se candidatar a construir plataformas de exploração de petróleo.
Quando estiver operando a plena capacidade, o estaleiro deve gerar entre 5 mil e 6 mil empregos diretos no município, que tem 25 mil habitantes. Em reais, cerca de R$ 714 milhões, pela cotação de ontem, o investimento é mais de quatro vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, de R$ 170 milhões.
Segundo o presidente da EBR, Alberto Padilla, a nova empresa pretende tirar proveito da consolidação do polo naval de Rio Grande para buscar clientes. Uma das intenções é disputar contratos da Petrobras para construção de plataformas. O grupo atuou na construção de petroleiros até 2005, quando vendeu o estaleiro que tinha em Angra dos Reis (RJ). — Se não houver restrições com o licenciamento ambiental, esperamos iniciar operações entre o final de 2012 e início de 2013 — afirma Padilla.
Conforme o assessor técnico da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, Eduardo Krause, o projeto prevê a construção de um dique seco em frente ao empreendimento da Engevix, em Rio Grande, no canal de acesso ao porto. A área onde será construído o dique, de 150 hectares, tem extensão de mil metros para cais. No local, o canal tem profundidade de 60 pés (18 metros), capaz de abrigar grandes estruturas navais.
Este novo investimento, juntamente com a ampliação do Porto de Rio Grande, os Parques Eólicos e a Hidrovia do Mercosul, deve dinamizar muito a economia regional, gerando desenvolvimento e muitos empregos.
Mostardas não pode perder essa oportunidade. O Município precisa urgentemente se preparar e ter um planejamento econômico adequado ao atual momento do desenvolvimento regional. Um desafio para todos nós.
Logo após o fechamento das urnas apoiadores da candidata Dilma Roussef (PT) começaram a se reunir em frente ao Comitê da candidatura para esperar o anúncio do resultado oficial. Com a confirmação pelo TSE da eleição da primeira presidenta do Brasil, os apoiadores de Dilma realizaram uma grande carreata que percorreu a cidade.