Estelino conta como foi a história do Cyborg: "A ideia de construir um ônibus especial surgiu em 1964 quando adquiriu a empresa. Em 1966 encontrei em um ferro velho, em Porto Alegre, um caminhão do Exército, era importado de fabricação norte-americana".
As dificuldades eram tantas que o empresário virou inventor. Em 1967, Estelino resolveu construir um ônibus capaz de passar sem atolar pela Estrada do Inferno. Comprou um caminhão. Na firma Boelter nós alongamos o chassi, adaptamos um motor e caixa de Mercedes, e também uma carroceria usada, três diferenciais, tração em dez rodas, 42 lugares. Este serviço levou um ano. A velocidade máxima era de 60 km por hora, mas normalmente andava a 15 km por hora, era o que a estrada permitia.
A primeira viagem foi em 1967 e o motorista era o próprio Estelino. A força do Cyborg impressionava. Só a caixa de transferência pesava 180 kg. A altura do chassi era de 60 cm do chão. Isso garantia cruzar os trechos ruins sem atolar. No Cyborg nós engatávamos outro ônibus comum e o rebocávamos até Capivari do Sul, quando a estrada melhorava. O Cyborg atuou na Estrada do Inferno por seis anos. Foi desmontado porque já não existiam peças de reposição.
Etelvina Maria Machado Velho (Tuva).
As dificuldades eram tantas que o empresário virou inventor. Em 1967, Estelino resolveu construir um ônibus capaz de passar sem atolar pela Estrada do Inferno. Comprou um caminhão. Na firma Boelter nós alongamos o chassi, adaptamos um motor e caixa de Mercedes, e também uma carroceria usada, três diferenciais, tração em dez rodas, 42 lugares. Este serviço levou um ano. A velocidade máxima era de 60 km por hora, mas normalmente andava a 15 km por hora, era o que a estrada permitia.
A primeira viagem foi em 1967 e o motorista era o próprio Estelino. A força do Cyborg impressionava. Só a caixa de transferência pesava 180 kg. A altura do chassi era de 60 cm do chão. Isso garantia cruzar os trechos ruins sem atolar. No Cyborg nós engatávamos outro ônibus comum e o rebocávamos até Capivari do Sul, quando a estrada melhorava. O Cyborg atuou na Estrada do Inferno por seis anos. Foi desmontado porque já não existiam peças de reposição.
Etelvina Maria Machado Velho (Tuva).
3 comentários:
Excelente trabalho, nesse blog as novas gerações podem conhecer uma pouco mais da sua própria história. Mostardas e região se encontram aqui. Parabéns.
Eu viajei muito no CYBORG. Alguém sabe a origem do nome CYBORG? Tinha um seriado na TV com este nome. E as viagens que se levava frango frito na farofa, carne frita, água e refrigerante quente para não passar fome.
E as viagens para São José do Norte no Caminhão da Linha?! Quem dá notícia, é uma boa história a ser contada enquanto os mais velhos não enterrem suas memórias.
24 de Setembro de 2009 22:12
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