As terras onde se encontra a cumunidade da Casca, no município de Mostardas, foram desmembradas da Sesmaria do Renovado, Fazenda dos Barros Vermelhos pertencente a Francisco Lopes de Mattos casado com Quitéria Pereira do Nascimento. No contexto da história do Rio Grande do Sul, Mostardas desempenhou papel importante como sendo caminho para a Colôniade Sacramento, fundada em 1680. O primeiro assentamento português na área foi por volta de 1737, quando da construção do forte Maria José em Rio Grande. Em 1742 foi criada a Guarda de Mostardas da qual o Capitão Francisco Lopes de Mattos foi nomeado comandante. A partir daí se iniciou a distribuição de Sesmarias aos militares e desenvolveu-se a criação de gado em grande escala.
Como em Mostardas na última metade do séculoXVIII e primeira do século XIX a atividade econômica era essencialmente pastoril, com apresamento de gado e tropeada para Sorocaba para abastecer as minas e posteriormente com fazendas de criação, o escravo teve um papel singular no desenvolvimento das fazendas e no enriquecimento de seus senhores.
Quando em 1794, através de seu testamento Francisco deixou um casal de escravos libertos com terras para cultivarem, iniciou-se aí uma prática que levaria alguns senhores de escravos de Mostardas a seguirem seu exemplo, libertando também seus escravos.
Na primeira metade do século XIX havia vários outros senhores de escravos que os tinham libertos pelos seus testamentos em Mostardas, como demonstra o Censo de 1814 onde encontramos um contigente de 349 escravos e libertos para 723 brancos. Estes negros viviam e circulavam livres pelo município e localidades vizinhas.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita.
Como em Mostardas na última metade do séculoXVIII e primeira do século XIX a atividade econômica era essencialmente pastoril, com apresamento de gado e tropeada para Sorocaba para abastecer as minas e posteriormente com fazendas de criação, o escravo teve um papel singular no desenvolvimento das fazendas e no enriquecimento de seus senhores.
Quando em 1794, através de seu testamento Francisco deixou um casal de escravos libertos com terras para cultivarem, iniciou-se aí uma prática que levaria alguns senhores de escravos de Mostardas a seguirem seu exemplo, libertando também seus escravos.
Na primeira metade do século XIX havia vários outros senhores de escravos que os tinham libertos pelos seus testamentos em Mostardas, como demonstra o Censo de 1814 onde encontramos um contigente de 349 escravos e libertos para 723 brancos. Estes negros viviam e circulavam livres pelo município e localidades vizinhas.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita.
Um comentário:
Ótima publicação pois como educador de terceira série esse texto vai contribuir muito na minha aula. Valeu. Prof. Jorge Brum
Postar um comentário