Os estancieiros desta época não davam importância para a terra, porque de fato a terra não tinha grande valor. Suas propriedades não eram cercadas e as construções se delineavam pelos acidentes geográficos ou algum marco. As mangueiras eram próximas da morada do fazendeiro.
Lidar com as tropas de gado crioulo constituía ato de heroísmo, e alçar o gado pelas fronteiras ou criá-los nas três léguas de sesmaria de cada fazenda, demandava coragem e perícia.
Os oficiais de vaqueanos, capatazes e peões tinham uma significação quase militar. A fazenda se transformou na célula social.
Dentro de casa, nos galpões da peonada, no "puxado" onde morava o capataz ou no rancho do porteiro, se desenvolvia uma sociedade à parte, formando-se não uma aristocracia, mas uma democracia rural.
A maioria dos estancieiros morava em casa baixa, de um piso, geralmente de chão batido, era realmente simples, não só mobiliário como na construção.
Também se faziam grupos de pequenas casas baixas que formavam a sede de uma fazenda. Grupos de casas que serviam para a criolada, hospedagem e depósitos de mantimentos, etc.
As estâncias antigas tinham o seu cemitério e muitos ostentavam suas capelinhas.
Construíam as senzalas geralmente no fundo da casa principal, embora a liberdade que os negros gozavam era igual à de qualquer homem do campo.
As famílias dos estancieiros moravam quase todo o ano fora, na propriedade rural, e somente no inverno se transferiam para a cidade, quando não preferiam ficar no interior do município e aproveitando para se dedicarem a Igreja e ao Padroeiro que comemora sua festa maior em 25 de agosto. Havia aí durante todo o mês novenas e bailes em comemoração.
Mobilia-se a casa de campanha com mais cuidado do que a casa da cidade, e fora "os ranchos" de viveres chegavam a formarem muitas vezes maiores do que nos próprios armazéns.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita.
Lidar com as tropas de gado crioulo constituía ato de heroísmo, e alçar o gado pelas fronteiras ou criá-los nas três léguas de sesmaria de cada fazenda, demandava coragem e perícia.
Os oficiais de vaqueanos, capatazes e peões tinham uma significação quase militar. A fazenda se transformou na célula social.
Dentro de casa, nos galpões da peonada, no "puxado" onde morava o capataz ou no rancho do porteiro, se desenvolvia uma sociedade à parte, formando-se não uma aristocracia, mas uma democracia rural.
A maioria dos estancieiros morava em casa baixa, de um piso, geralmente de chão batido, era realmente simples, não só mobiliário como na construção.
Também se faziam grupos de pequenas casas baixas que formavam a sede de uma fazenda. Grupos de casas que serviam para a criolada, hospedagem e depósitos de mantimentos, etc.
As estâncias antigas tinham o seu cemitério e muitos ostentavam suas capelinhas.
Construíam as senzalas geralmente no fundo da casa principal, embora a liberdade que os negros gozavam era igual à de qualquer homem do campo.
As famílias dos estancieiros moravam quase todo o ano fora, na propriedade rural, e somente no inverno se transferiam para a cidade, quando não preferiam ficar no interior do município e aproveitando para se dedicarem a Igreja e ao Padroeiro que comemora sua festa maior em 25 de agosto. Havia aí durante todo o mês novenas e bailes em comemoração.
Mobilia-se a casa de campanha com mais cuidado do que a casa da cidade, e fora "os ranchos" de viveres chegavam a formarem muitas vezes maiores do que nos próprios armazéns.
Historiadora Marisa Oliveira Guedes.
Foto: Vitorino Mesquita.
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