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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Governo Federal anuncia auxílio de R$ 200 milhões para orizicultura


Em visita ao estado, a presidente Dilma Roussef ressaltou a vocação agrícola do Estado e seu papel para competitivdade do país, lembrando que o arroz é um caso exemplar, pois sua produtividade aumentou muito com o uso de novas tecnologias.

A presidente garantiu que a União tomará medidas para evitar uma quebra no preço do arroz garantindo que os produtores não sejam prejudicados. Para tanto, o governo federal deve anunciar uma aquisição de 400 mil toneladas de arroz, investindo aproximadamente R$ 200 milhões. A medida é fruto de negociações que envolveram a Federarroz, o governo do Estado e o o governo Federal.

Uma boa notícia para economia do nosso município.

8 comentários:

Mario Luiz disse...

Olha aí o bolsa arrozeiro. Depois falam do bolsa familia, o que é R$ 90 perto de R$ 200 milhões e outras facilidades. Até quando o governo dá um troquinho para os pobres eles reclamam, mas quando recebem milhões....

Rui C. disse...

Sou empresário. Quando tenho prejuízo ninguém vem me ajudar. O agronegócio tem que ser igual a todas as atividades empresarias, tem que ficar sujeita ao risco. Não pode toda vez que tiver prejuízo ter ajuda do governo, pois quando tem lucro não divide com a sociedade. Quem não tem competência que não se estabeleça.

Anônimo disse...

Tô quase arrependido de não ter votada nessa mulher.

Anônimo disse...

Orizicultores tém ajuda ,e os coitados dos ceboleiros como ficam.

Anete disse...

O arroz produzido na metade sul do estado do RS representa 65% do arroz consumido no Brasil portanto não é apenas uma ajuda para nós do arroz e sim conhecimento da nossa Presidenta que este alimento é fundamental para a população brasileira.
Grande iniciativa e grande sabedoria da Presidenta Dilma.
O agronegocio não pode ser igual a outras atividades,pois o arroz recebe custeio do governo federal e estadual para produzir e precisão receber o que foi emprestado,com o preço abaixo do custo para produzir fica praticamente impossivel,até porque a principal economia do municipio é o arroz, e se o campo vai mal a cidade idem,isto é, vai influenciar a atividade de outros empresarios que parece não ter relação com o arroz.

Anônimo disse...

Governo Federal anuncia pacote de R$ 311 milhões para o arroz

O Governador do Estado Tarso Genro, o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e o Presidente da Federarroz, Renato Rocha, durante anuncio das medidas voltadas ao setor orizícola. Crédito: Caco Argemi / Palácio Piratini


O governo federal anunciou, na tarde desta quinta-feira, um pacote com duas medidas que vêm em socorro da lavoura orizícola. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao lado do governador Tarso Genro e do secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, garantiu a disponibilização de 311 milhões de reais para compra de arroz pelo Governo Federal.
A medida destina 211 milhões de reais para a compra de 360 mil toneladas através da AGF (Aquisição do Governo Federal) e 100 milhões para compra através do PEP(Prêmio de Escoamento da Produção), volume suficiente para adquirir 1.020.000 toneladas. O pacote visa conter a baixa dos preços do produto, criando as condições para que o mercado pratique pelo menos o preço mínimo, estipulado em R$ 25,80 a saca de 50 quilos. Destes totais, pelo menos 90% serão adquiridos no Rio Grande do Sul e o restante em Santa Catarina.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio destacou que a presença do ministro e o anúncio feito sinaliza uma nova e revigorada relação do Governo Estadual com o Governo Federal. “Levamos o pleito dos arrozeiros e em poucos dias o ministro está aqui para anunciar estas medidas que contemplam as necessidades mais imediatas deste importante setor da economia gaúcha”, justificou Mainardi. O secretário antecipou que o Governo do Estado, junto com o Governo Federal, continuam trabalhando em medidas de mais longo alcance. “E uma delas pode ser a criação de um bloco dos países do Mercosul para venda em conjunto dos nossos excedentes para outros mercados”, antecipou Mainardi, que nesta segunda-feira acompanha o governador Tarso Genro ao Uruguai, ocasião em que esta proposta deve ser debatida.
O presidente do Irga, Cláudio Pereira, afirmou que o pacote revela o compromisso dos governos estadual e federal com o desenvolvimento estratégico do Rio Grande do Sul.
De acordo com o ministro, que estava acompanhado do secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, esta foi uma determinação especial da presidenta Dilma Roussef, após ouvir as reivindicações feitas pelo governador Tarso Genro. “É uma medida emergencial”, afirmou o ministro, destacando que o governo federal tem “café no bule” para não permitir que os arrozeiros gaúchos venham a ser penalizados por sua produtividade.
Por fim, o governador Tarso Genro depois de reconhecer que a relação entre a União e o Estado vivia, nos últimos anos, uma situação instável, danosa aos interesses do Rio Grande do Sul, comemorou as medidas e anunciou que em breve anunciará um programa de financiamento, através do Banrisul, para que os arrozeiros que arrendam terras – 60% do total – possam adquirir estes imóveis a juros subsidiados.
Repercussão
O presidente da Federação dos Arrozeiros, Renato Rocha, classificou de excelente as medidas anunciadas. Também destacou as palavras da presidente Dilma Rossef, de que a lavoura gaúcha, por sua vocação e uso de modernas tecnologias, não pode ser penalizada. “Há mais de 30 anos que eu não ouvia isso da mais alta autoridade do País, o que nos deixa bastante esperançosos em relação ao futuro”, explicou Rocha.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio

é mais que eles merecem......

Gardel disse...

Pessoal, o Arroz, a soja e o milho fazem parte da matriz econômica nacional. São a base da nossa economia. Logo, se não houver incentivo em épocas de crise, não são só os produtores que perdem, mas toda a sociedade. A roda da economia precisa girar.
Quanto aos ceboleiros, por que não se unem? Por que não formam uma cooperativa para beneficiar e comercializar seu produto, assim como os produtores de Leite e de carne suína fazem?
Reclamar é fácil, difícil e ter iniciativa.

Matheus disse...

A Senadora Ana Amélia Lemos em entrevista ao Jornal do Comércio responde por exemplo a seguinte pergunta:

"JC - É possível identificar pontos comuns entre o plano de governo de Tarso e as diretrizes defendidas pelo PP?


Ana Amélia - Sim. Se o governador defender, por exemplo, o Código Florestal como está estabelecido no relatório do (deputado) Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Ou se defender uma solução para a crise em que vivem os produtores de arroz no Rio Grande do Sul. Há também a necessidade de resolver o problema dos produtores de cebola, que enfrentam uma grave concorrência. Tudo isso está na nossa agenda. Podemos construir isso juntos, afinados."

Volto aqui:

A Senadora mostra a preocupação com a nossa região e em 15 dias de mandato já se movimenta mais que senadores antigos.

Ou seja, oposição propositiva, coloboradora. Um baita tapa de luva nos que votaram contra tudo e todos no governo passado. Tomara que isto vire prática.

O PT votou contra o plano Real, conta a criação do bolsa escola, contra a política de metas na inflação e hoje se vale de tudo isso pra administrar o país. Incoerência.