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sexta-feira, 25 de março de 2011

Reunião trata da travessia entre Rio Grande e São José do Norte.


Tema de grande interesse para Mostardas e região, a melhoria da travessia entre Rio Grande e São José do Norte foi debatida em reunião entre a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) e a Marinha do Brasil, na última quarta-feira (23).

Participaram da reunião o superintendente do porto, Dirceu Lopes, o diretor geral da Agergs, Ricardo Pereira da Silva, juntamente com o economista da instituição, Sérgio González, e o engenheiro, Clemente Rolan Soares, o diretor de hidrovias da SPH, Pedro Obelar, e o chefe da Divisão de Estudos e Projetos, Álvaro F. Mello, o capitão dos Portos do RS, comandante Sérgio Correia Vasconcelos, o chefe do departamento de segurança do tráfego aquaviário, capitão de corveta Drago, e o encarregado da sinalização náutica, capitão de corveta Mauro Vidal de Lima.

O capitão dos portos apresentou um material informativo sobre a situação atual do transporte entre as cidades. Segundo ele, a solução imediata seria a colocação de duas balsas com a necessidade de coordenação entre as duas embarcações via rádio. Para isso, seria preciso realizar uma simulação para velocidade do comboio igual a 4 nós.

Esta simulação possibilitará a definição de horários de travessia e posteriormente irá estabelecer o número de travessias possíveis por dia, levando-se em conta a segurança de navegação. Além disso, é necessário que algumas medidas de segurança sejam tomadas na balsa como a colocação de piso antiderrapante, pintura das faixas, entre outros.

A SPH informou que irá emitir uma portaria com novos horários e normatização do transporte. A Superintendência afirmou também que nos próximos dias será feita uma batimetria (levantamento realizado nos canais para determinação da quantidade de materiais depositados em seu leito), no canal Miguel da Cunha, para a realização da dragagem necessária.

Ao final da reunião, ficou definida a marcação de uma agenda para a semana que vem com a juíza da comarca de São José do Norte, Fabiana Baldino. De acordo com o diretor de hidrovias da SPH, Pedro Obelar, a decisão judicial da comarca, que estabelece a disponibilidade de outra embarcação para a travessia entre os municípios, será cumprida dentro das normas de segurança e trafegabilidade do canal.

5 comentários:

Rudney Lemos Soares disse...

Caro amigo Milico, a estrutura oferecida pelos consecionários é no minimo vergonhosa para um Estado pujante como o nosso,aquelas lanchas estão próximas a virar sucata, são nada confortáveis e a aparência das mesmas me sugerem insegurança,ineficiência e deficitária ao número de passageiros que usam o serviço, e o que dizer daquela balsa, tive medo de colocar meu carro sobre a mesma, todos os municípios da região devem se unir para que seja aberta nova licitação para renovação deste necessário transporte porque acredito que a travessia a seco não é pra esta geração ver.

Obrigado pelo espaço e parabens pelo blog!

Rudney Lemos Soares
Natal,RN

Prof. Álvaro disse...

Querendo contribuir com o Rudney, infelizmente tem empresas que querem só ganhar em cima do consumidor (passageiros), alguns dizem algumas vezes que sou contra a empresa ganhar, não é esse o caso, pois se a empresa está prestando um serviço acho até justo que tenha lucro tem troca, mas que ganhe o lucro atendendo o seu cliente em condições, pois no final das contas somos nós os consumidores que fazemos o lucro da empresa.

Gardel disse...

Pessoal, falei com @betoalbuquerque que se comprometeu em verificar e melhorar o transporte, mas como o Rudney falou, todos os municípios precisam se unir e cobrar providências do governo estadual. Aliás, isso vale para outros temas, como o desenvolvimento turístico, por exemplo.

Anônimo disse...

O professor Álvaro é uma bela criatura, mas tem uma mania de inverter determinados conceitos, ele chega a dizer que a empresa pode 'até ter algum lucro'. Sinceramente. Qualquer empresa trabalha em função do lucro, quando ela faz um serviço público, como é o caso, ela tem aumentada por óbvio, toda a sua responsabilidade e está exposta ao julgamento dos seus usuários. Só isso, além é óbvio tb, daquele órgão público da qual é concessionário, ou o que for. Seria bom que o professor não afundasse a balança para o lado do seu próprio ideário que sempre é o de defender os coitadinhos dos usuários, consumidores, trabalhadores e assim por diante, como se coitadinhos fôssem. Não são. Usuários necessitam de serviços, consumidores de bens e trabalhadores de empregos. Empresas existem para satisfazer necessidades em iguais condições à contrapartida. Só isso. Esta é a grande questão. O momento que a balança estiver equilibrada, tudo começa a andar no Brasil. Parece mentira mas é a mais contundente realidade. O Rudney, outra grande figura, sabe que temos um grande potencial, o RS, e Mostardas estratégicamente, mas sabe tb q temos uma grande deficiência de gestão. Aliás não temos gestão. Sofremos de paralisia, afazia, sei lá o que mais, cegueira. Males para os quais não temos remédio, tipo, dinâmica, idéia, trabalho. Nada que nos autorize a ficar otimista pelos próximos anos, décadas sei lá. O Gardel, pelo menos, foi atrás de uma alternativa louvável que até pode render dividendos positivos a situação que vivemos.
É só pra botar um pouquinho de pimenta na história. Gosto de todos vcs.

Anônimo disse...

O problema em RG e SJN, é a corrupção. Não abrem licitação pq tem esquema, propina, igual às empresas de ônibus por lá...
É sabido que os vereadores e a dinastia Branco, há muito tempo no poder, troca favores com essas empresas!
Falta a população exercer a cidadania e dar um basta nessa situaçã vergonhosa.