


No dia 18 de novembro no auditório Mathias Velho, a Escola Estadual de Ensino Médio Padre Simão Moser promoveu palestra sobre a Semana da Consciência Negra. Os trabalhos foram conduzidos pelo Prof. Álvaro e contaram com a participação de João Dorneles Ramos (mestre da UFRGS); da Dona Irma (mãe de santo em Mostardas) e seu do Orlando (rei do Congo).
Os palestrantes falaram sobre a importância da cultura e religião africana e da contribuição dos afrodescendentes para construção do Brasil. João Dorneles Ramos abordou sua tese de mestrado sobre a Comunidade Quilombola do Beco dos Colodianos e sobre seu trabalho de doutorado sobre religião de matriz africana. Além disso, relatou as dificuldades encontradas pelos habitantes do quilombo Beco dos Colodianos que relataram, durante o desenvolvimento do seu trabalho, que muitas terras foram retiradas da comunidade. Fato que seria uma constante nas demais localidades quilombolas do município e do Brasil.
Dona Irma relatou sobre o preconceito que sofreu e ainda sofre por ser mãe de santo e praticante de uma religião de matriz africana, mas que se mantém no caminho e na esperança que a situação melhore. Por sua vez, seu Orlando falou sobre a tradição do "Ensaio do Pagamento de Promessa", das dificuldades que tinham para praticá-la. Segundo ele, a tradição africana tinha que ser realizada escondida, no mato, longe da casa do "siozinho".
A atividade contou a presença de professores e alunos que demostraram grande interesse e participação, bem como com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, especialmente de seu presidente, Tadeu Perciúncula, e das funcionárias Elisângela e Viviane.
Os palestrantes falaram sobre a importância da cultura e religião africana e da contribuição dos afrodescendentes para construção do Brasil. João Dorneles Ramos abordou sua tese de mestrado sobre a Comunidade Quilombola do Beco dos Colodianos e sobre seu trabalho de doutorado sobre religião de matriz africana. Além disso, relatou as dificuldades encontradas pelos habitantes do quilombo Beco dos Colodianos que relataram, durante o desenvolvimento do seu trabalho, que muitas terras foram retiradas da comunidade. Fato que seria uma constante nas demais localidades quilombolas do município e do Brasil.
Dona Irma relatou sobre o preconceito que sofreu e ainda sofre por ser mãe de santo e praticante de uma religião de matriz africana, mas que se mantém no caminho e na esperança que a situação melhore. Por sua vez, seu Orlando falou sobre a tradição do "Ensaio do Pagamento de Promessa", das dificuldades que tinham para praticá-la. Segundo ele, a tradição africana tinha que ser realizada escondida, no mato, longe da casa do "siozinho".
A atividade contou a presença de professores e alunos que demostraram grande interesse e participação, bem como com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, especialmente de seu presidente, Tadeu Perciúncula, e das funcionárias Elisângela e Viviane.
5 comentários:
Parabéns a Escola Padre Simão Mozer pela iniciativa, pena que eu não sabia do evento, mas mesmo assim parabéns! Professor Cláudio Costa
Pelo menos alguém olha para essas comunidades que foram marginalizadas e continuam sendo, pelo sistema.
Só convidam quem interessa aos organizadores. Porque não divulgam esses acontecimentos.Põem tanta porcaria nas motinhos e esse acontecimento não. Sou negra e me senti discriminada.
Pelo que entendi era um evento para os alunos da escola do segundo grau.
Querem maior discriminação é um evento importante como este não ter nenhuma referência pela prefeitura.
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